Perdão de Deus | A Salvação que veio a mim

O homem pecou e caiu em desgraça durante tempos e tempos, mas isso não foi o suficiente para que Deus se afastasse de nós. Vimos nos dois últimos textos sobre como o pecado nos separa de Deus e que mesmo assim ele continuou buscando um relacionamento conosco. A verdade sobre Deus é: ele tem o coração mole. O povo afrontou e enfrentou o seu poder e deu as costas para sua autoridade; não honraram o seu nome e fizeram pouco caso do seu amor e, mesmo tendo feito tudo isso, Deus não derramou a sua ira sobre seu povo. Ao contrário disso, ele derramou a Graça.

Como a maioria já sabe, graça significa um favor imerecido: nós não somos dignos, mas mesmo assim Deus decidiu nos poupar e nos salvar; nos amar e buscar pelo nosso coração constantemente. Deus veio em nosso favor e nós não fizemos nada para merecer isso. Entro então em uma das coisas que acho mais bonitas no amor de Deus: ele é altruísta. Deus não espera que retribuamos tudo o que ele fez por nós (mesmo porque isso é impossível); o seu amor é de graça e ele dá com abundância a todos.

Costumamos pensar que o pecado, que nos separou de Deus uma vez, nos impedirá para sempre de encontrarmos o caminho para ele de novo. Se já somos convertidos e participamos da comunhão de uma igreja, parece que isso piora exponencialmente. Ouvimos constantemente que os pecados do tempo de ignorância são jogados no mar do esquecimento, mas o que é feito no tempo de consciência não tem desculpas. Isso dá a impressão de que o pecado que você cometeu antes de se converter não terá uma conseqüência. Pensar assim é um erro! O pecado consciente – quando já conhecemos o certo e o errado conforme a palavra de Deus – tem conseqüências, assim como todos os outros pecados que você já cometeu, o que acontece é que antes o seu pecado não foi intencional, e agora é (mesmo que pareça que você não quis pecar).

Mas Deus, que tem bondade infinita, foi bom conosco mais uma vez e trouxe salvação para seu povo amado. Salvação chamada Jesus Cristo! Ele tenta ficar em contato conosco quando nos faz um favor (que não merecemos!) e traz à Terra o seu filho, o primeiro e único, para materializar o seu perdão. Ele faz um contato pessoal com o seu povo quando coloca Jesus naquela cruz para apagar os nossos pecados. Deus passa do General, que falamos no começo da série, para o Pai amoroso e zeloso que conhecemos no Novo Testamento. Deus prova para nós que, mesmo que sejamos esse povo teimoso, ele nos perdoa por fazermos coisas que não temos pleno entendimento.

Deus nos dá um escape, uma segunda opção. Com a vinda de Jesus ele nos dá um amigo e intercessor para o qual podemos contar nossos erros e confessar nossos pecados. No Antigo Testamento, as pessoas tinham que dar ofertas (como animais, comida) para que Deus nos perdoasse. Agora ele torna tudo extremamente simples para nós. O perdão dele se torna grátis e livre de taxas de troca. Se você confessar o seu pecado para Jesus e se arrepender, você será limpo outra vez. Se você não se confessar nem se arrepender, de toda forma o perdão de Deus recai sobre você, porque a bondade divina é maior que a sua falha.

O perdão de Deus faz com que a salvação chegue até nós. E não há nada que façamos que possa mudar a realidade de que Jesus Cristo tenta se aproximar de nós dia após dia, tentando jogar em suas costas um pecado que é totalmente nosso. Esse é o perdão de Deus: um amor verdadeiro, compreensível e tangível; genuíno como ele mesmo.

E nossa saga pelos aspectos do perdão de Deus continua amanhã. Até lá pessoal!

Graça e paz,

Bruna.