Fé x Razão

segunda-feira, setembro 07, 2015 Maravilhosa Graça 0 Comments


Recentemente, tive a oportunidade de ouvir uma mensagem sobre Fé x Razão e quero compartilhar com vocês um pouco do que a Bíblia nos traz como antecipação dos conhecimentos científicos. Embarque comigo nessa reflexão incrível!

Começamos com uma frase do célebre físico Isaac Newton:

“Considero as Escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for.” 

Interessante, né?! Confesso que não sabia que Newton foi um homem temente a Deus.
Vamos lá!?

O Universo criado intencionalmente

“Uma coisa que o anúncio faz é deixar claro que o universo teve um ponto de partida definido – a criação – tal como descrito no livro de Gênesis. Negar isso agora é negar um fato científico”, afirmou o físico Nathan Aviezer, professor da Universidade Bar Ilan, ao jornal Times, de Israel.

Os dizeres do professor fazem referência ao relatório divulgado pelo astrônomo John M. Kovac, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Em 17 de março de 2014, o cientista anunciou ter encontrado as provas que buscava para apoiar a teoria de que o universo teve um começo.

Segundo o relatório de Kovac, os astrônomos de sua equipe confirmaram que haviam detectado o início do Big Bang, e que a “teoria da infalação” criada décadas atrás pelo físico Alan Guth sobre a forma como o universo se expandiu uniforme e rapidamente parecia correta.

“Sem abordar quem ou o que causou isso, a mecânica do processo de criação do Big Bang coincide com a história do Gênesis perfeitamente. Se eu tivesse que inventar uma teoria para coincidir com as primeiras passagens de Gênesis, seria a teoria do Big Bang”, 

comentou o professor Aviezer, explicando que a sequência da criação na narrativa do Gênesis começa com o nada, evolui para uma bola de energia e luz, e, em seguida, para o universo.

“No princípio Deus criou os céus e a terra. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Disse Deus: ‘Haja luz’, e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia.” (Gênesis 1:1-5)
A Bíblia antecipando que a Terra é esférica

A teoria intitulada Terra-Plana foi aceita por muitas culturas, incluindo a grega, até o período Clássico, as civilizações do Antigo Oriente Médio, até o período Helenístico, os aborígenes da América e os chineses até o século XVII. 

Os hindus, por exemplo, acreditavam que quatro elefantes sustentavam a Terra – e por sua vez, eram sustentados por uma tartaruga gigante - cujo formato era de uma hemi-esfera.

Modelo da Terra-Plana hindu

Só por volta do século IV a.C. é que filósofos e cientistas se deram conta de que a Terra era realmente esférica.

Aristóteles (384-322 a.C.), o filósofo grego que fortemente influenciou o pensamento medieval, afirma em seu livro "Sobre os Céus"

"Sobre a posição da Terra e da maneira de seu repouso ou movimento nossa discussão pode aqui terminar. Sua forma deve necessariamente ser esférica." 

É importante destacar que esse pensamento já vinha de Platão, seu mestre, o qual também acreditava na Terra esférica.

No entanto, Isaías, que nasceu por volta de 765 a.C. e em 740 a.C. (ano da morte do rei Uzias) recebeu sua vocação profética, antecipa-se ao conhecimento científico e escreve no capítulo 40, versículo 22, do livro bíblico intitulado com seu nome:

“Ele [Deus] é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;”
A Bíblia revelando noções de higiene

Em meados do século XIX, na Europa, foi descrita uma epidemia de febre puerperal, doença que matou milhares de mães e crianças e era observada no período que sucedia o parto. Vários médicos tentaram solucioná-la, mas foi o médico húngaro Ignaz Philipp Semmelweis (1818-1865) que reuniu evidências claras sobre o processo de transmissão da enfermidade.

Em 1846, quando Semmelweis iniciou o seu trabalho em Viena, ele trabalhou em duas clínicas obstétricas acometidas de febre puerperal, sendo que na primeira estudantes de medicina atendiam as gestantes e na segunda esse mesmo trabalho cabia às enfermeiras. Em geral, a mortalidade na divisão de Semmelweis era quatro vezes maior do que na segunda clínica. Como ambas ficavam no mesmo prédio, Semmelweis procurou descobrir a causa dessa diferença.

Depois de muita resistência por parte da equipe médica, Semmelweis atentou para a necessidade de desinfetar as mãos com cloreto de cálcio (e não apenas com água e sabão, como era feito algumas vezes) depois de entrar em contato com “matéria cadavérica” ou pessoa que tivesse feridas das quais saísse material pútrido – já que não só as grávidas estavam apresentando lesões características da doença, mas também os médicos. Tempos depois, como essa medida não se mostrou suficiente, ele adotou o procedimento de isolar das demais pacientes qualquer pessoa que tivesse alguma doença que pudesse infectá-las. Assim, após a adoção desse cuidado, a mortalidade permaneceu baixa. Aparentemente, a febre puerperal havia sido superada. 

Figura retratando a adoção de métodos de antissepsia das mãos por Semmelweis.

Mais tarde, a oposição de médicos importantes culminou na perseguição de Semmelweis. Por essa razão, ele abandonou a Áustria e foi para a Hungria, sua terra natal, onde começou a trabalhar de graça no hospital da capital e também conseguiu reduzir a mortalidade por febre puerperal.

Depois que seu trabalho teve sucesso, Semmelweis procurou difundi-lo, mas fracassou. Anos depois da sua morte, generalizaram-se os cuidados de limpeza no tratamento obstétrico, sem reconhecer o valor da constatação de Semmelweis, que foi criticado em vida e esquecido após sua morte.

Por volta de 1460 a.C., o livro de Números capítulo 19 e versículo 11 trazia a afirmação:
“Aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias.” 
E em Deuteronômio 23:13: 
“E entre as tuas armas terás uma pá; e será que, quando estiveres assentado, fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o que defecaste.” 
Essas foram as orientações de Deus à Moisés, ancião do povo de Deus no deserto.

Uma breve explanação sobre o tema, né?! Daria pra falar muitas outras coisas. Mas, é dessa forma que eu concluo afirmando, com toda convicção, que Fé e Razão não devem ser conflitantes, mas mutuamente consideradas na busca da Verdade.

Tenham uma excelente semana,
Isabela Carneiro





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