Amores maduros
Estou inspirada nos últimos
meses. Romântica. Sentindo um amor que nunca senti antes, de uma maneira que
nunca senti antes. Estou amando, gente!
Bem, largando o mimimi de lado,
estou aqui, novamente, para falar sobre um dos meus temas preferidos: o amor. Ah,
o amor! O que seríamos de nós sem ele, né? Sinceramente, acho que seu eu não
fosse tão amorosa, se eu não amasse tanto o meu Deus e o meu namorado,
provavelmente hoje eu seria uma pessoa traumatizada e completamente inconsequente
no quesito namoro. E pra falar bem a verdade, eu já fui assim.
Não, eu nunca namorei muitos
rapazes. Na verdade, meu primeiro namorado ainda é o único e espero que seja o plano de
Deus que ele seja o único para sempre, porém nem tudo eram flores como tem sido
agora. Acho que, de alguma forma, eu não estava preparada para namorar quando o
conheci. Estava com 18 anos, começando a faculdade, cheia de planos e
pensamentos e, mesmo que eu gostasse demais dele, eu não tinha um lugar para
ele no meio daquela minha rotina. Nós namoramos um tempinho e, como já era de
se esperar, o namoro acabou. Ficamos nessa fase muito, muito, tempo. Mas vejamos bem, nem tudo estava perdido para nós. Precisávamos
mudar os nossos sentimentos antes de alguma coisa funcionar. Tentamos várias
vezes e não deu certo nenhuma dessas vezes. E só agora eu descobri o porquê: nós
vivíamos um amor de criança, um amor infantil.
Acho que toda pessoa do universo
gosta daquela sensação de estar apaixonado, de se sentir meio bobo, caidinho
por alguém, com aquela vontade enorme de ficar o tempo inteirinho co-la-do no
outro. Pelo menos eu amo isso! Mas, quando tudo isso acaba (ali depois de um
ano ou um pouco mais), o que sobra dos nossos sentimentos? O que deveria restar
depois que toda a paixão se vai? Amor. Isso é o que deve sobrar. Quando estamos
apenas apaixonados por alguém, somos alimentados por aquela paixão e,
quando o nosso combustível se acaba (o fogo, o encanto, as flores, o coração acelerado),
não sobra nada. Não estamos ligados forte suficiente à outra pessoa para
permanecermos com ela, vivemos um amor condicional, que depende de muita coisa
para existir. Porém se nós estamos apaixonados e amamos essa pessoa, quando a paixão se esvai, sobra um amor maduro.
Amores maduros são aqueles
construídos com o tempo, são amores focados em Deus, focados em um propósito único,
como o casamento. São amores que sabem se portar diante da dificuldade, amores
que sabem conversar. Depois de tanto tentar e não conseguir me acertar com o
meu namorado, resolvemos focar em Deus, resolvemos dar um rumo novo para a
nossa vida como um casal. Decidimos escolher trilhar o caminho que Ele nos
mostrou, juntos; e assim nos tornamos maduros. Semana passada eu escrevi aqui
falando sobre coisas que podemos fazer depois que a paixão se acaba e tudo o
que eu escrevi, todas as dicas que eu dei foram coisas que nós tivemos que
aprender sozinhos, depois que toda aquela mágica do primeiro ano passou.
Quando você está vivendo um amor
que já amadureceu, o que você faz é mantê-lo e fortificá-lo a cada dia. Fazer
um jantar, dizer palavras de carinho, agradar o outro, não serão mais coisas
feitas de maneira irracional e sem esforço como eram antes. Será um ato de amor
a cada dia, será uma prova de fogo ao longo dos anos. Porque fazer tudo isso,
depois que já não existem mais motivos para agir assim é ser maduro o
suficiente para se lembrar que o amor é o que deve remanescer acima de todas as
coisas. Manter um amor maduro requer renúncia, requer tempo, requer esforço. Requer
criatividade para inovar, para mudar, para mostrar ao outro que está fazendo
aquilo porque se importa.
Os casais modernos precisam
conhecer o amor maduro para terem relações maduras, senão serão apenas como
castelos de areia: lindos, mas se desfazem com qualquer onda mais forte.
Casais: procurem amadurecer! Se
você percebe que seu relacionamento é cheio de atitudes e discussões por
motivos infantis, se você percebe que tudo o que fazem é baseado em encanto e não
na realidade nua e crua de viver um amor para a vida inteira, então busque
tirar um tempo para você, se descobrir em Deus, saber o que você realmente quer
da sua vida, se a outra pessoa está dentro dos seus planos e busque amadurecer
os seus sentimentos por essa pessoa. Depois disso, tentem novamente com a consciência
de que amor é luta, é sacrifício. É uma luta que vale a pena.
... não despertem nem provoquem o amor enquanto ele não o quiser.
Cânticos 2:7
Com amor,
Bruna.
2 respostas:
Boa Dica Bruna! Abençoadas Palavras!
Eu ainda não acredito em "dar tempo".
Mas aprendi como você mesma, que o amor Tudo Sofre, Tudo Crê, Tudo Espera e Tudo Suporta. (I Co 13:7).
Se não sofreu tudo, não creu em tudo, não esperou em tudo e não suportou tudo, Não é amor.
É difícil esta pergunta né? "Será que é amor?"
Este versículo nos ensina e a sua experiência nos comprova o que é o Amor, segundo a palavra de Deus.