Série Plano da Salvação |#05| Graça

“Agora que fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele, temos paz com ele por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Foi Cristo quem nos deu, por meio da nossa fé, esta vida na graça de Deus. E agora continuamos firmes nessa graça e nos alegramos na esperança de participar da glória de Deus." Romanos 5:1-2
Olá, pessoal! Enquanto escrevia o post de hoje, percebi que poderia apenas
indicar alguns capítulos da Bíblia para vocês lerem, porque a Palavra de Deus
fala extensa e detalhadamente sobre isso. Mas, como é extremamente importante
entender como a Lei deve ser entendida agora que estamos debaixo da graça de
Deus, vou mesclar o texto com (muitos) versículos. Vamos lá que hoje temos muita
coisa para falar!
Graça, como a tradicional definição reza, é favor imerecido.
Uma curiosidade interessante é que “graça” deriva do latim “gratia” pode ser
entendida tanto como uma variação de “grátis” quanto de “agradecido”. Só desses
conceitos já podemos entender bastante do que significa a graça.
Quando aceitamos Jesus, ou seja, quando aceitamos o seu
sacrifício na cruz, acreditamos na sua ressurreição, somos salvos. E isso pode
confundir nossa cabeça, porque parece ser muito simples. Será que eu não tenho
que, sei lá, orar durante uma hora todos os dias e decorar o Novo Testamento?
Será que eu não preciso seguir os dez mandamentos?
Deus responde: você não será salvo se fizer isso. Você pode (e
como veremos mais a frente, deve) fazer tudo isso, mas nenhuma dessas atitudes
lhe trará a salvação. A vida eterna vem embalada em um papel de presente. E,
como todo presente, é gratuito. Você apenas precisa crer.
“Abraão não perdeu a fé, nem duvidou da promessa de Deus. A sua fé o encheu de poder, e ele louvou a Deus porque tinha toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido. Por isso Abraão, por meio da fé, “foi aceito por Deus”. As palavras “foi aceito” não falam somente dele. Falam também de nós, que seremos aceitos, nós os que cremos em Deus, o qual ressuscitou Jesus, o nosso Senhor. Jesus foi entregue para morrer por causa dos nossos pecados e foi ressuscitado a fim de que nós fôssemos aceitos por Deus.” Romanos 4:20-25
No entanto, não paramos por aqui. Ser salvo pela graça NÃO
significa que a Lei perdeu o seu valor. Nossa Bíblia ainda tem o Antigo
Testamento, não é mesmo? Nós ainda invocamos versículos e histórias bíblicas.
Vivemos falando que estamos em “um deserto” e almejamos a “Terra Prometida”.
Somos filhos de Abraão. Queremos ter o coração de Davi. Então por que insistimos
em falar que não precisamos cumprir a Lei?
Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.
A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 5:18-21
A Lei (ou seja, os mandamentos) foi utilizada para nos mostrar
o que era certo e o que era errado. No entanto, o pecado utilizou a Lei para nos
tentar. Quando Deus dizia “não cobice”, o pecado nos seduzia a cobiçar. Quando
Deus dizia “não minta”, o pecado nos falava que isso não tinha tanta
importância. E isso não era uma novidade: Satanás usou a ÚNICA instrução que
Deus deu para Adão e Eva para enganá-los e fazê-los cair no pecado.
Quando o tempo da graça chegou, o pecado perdeu o poder de nos
fazer cair. A Lei passou a ter sua função original: nos orientar a fazer o certo
e evitar o mal. Então, irmãos e irmãs, ainda precisamos seguir os mandamentos.
Eles não deixaram de nos vincular, de nos obrigar. A diferença é que agora a Lei
não é mais utilizada para nos fazer pecar. Pecamos por escolha.
Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte?
Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição.
Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado.
Romanos 6:1-7
Como esse versículo explica, nós não recebemos uma autorização
para pecar devido ao sacrifício de Cristo. Nós ganhamos a oportunidade de
morremos para o pecado. Nós ganhamos a alforria da nossa carne. Agora nós temos,
através de Cristo, o poder de escolhermos as nossas ações. Nós mandamos na nossa
vida e não somos mais governados por desejos, por inclinações. Jesus nos dá a
força necessária para enfrentar as tentações sem pecar.
Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça. E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma! Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça?
Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.
Romanos 6:14-18
Nas primeiras vezes que li as cartas de Paulo, achava que essa
instrução de “não pecar” não fazia sentido. Eu pensava que era impossível
controlar as minhas ações de uma maneira a impedir o pecado. Acreditava que era
só uma frase motivacional “não peques”. Mas está explícito na Bíblia que essa é
a vontade de Deus: que nós abandonemos o pecado e que comecemos a, através do
Espírito Santo, produzir apenas frutos agradáveis.
Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.
Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 6:21-23
Na nossa caminhada cristã, obviamente, iremos cometer erros.
Iremos pecar. Isso não significa que você perdeu sua salvação. Lembra que ela
apenas depende do sacrifício de Jesus?
A chave para entender essa questão é compreender que o pecado é
uma EXCEÇÃO, um lapso, um acidente, e não um estilo de vida. Uma mentira é um
pecado compreensível na caminhada cristã. Perder a paciência. Mas outra coisa
muito diferente é ter um estilo de vida cheio de pecados. Beber todo final de
semana. Regularmente manter relações sexuais fora do casamento. Percebe como
certas situações são deslizes em um caminho de santidade e outras situações são
rotas em que você apenas vê pecado?
Como eu sempre gosto de falar: santidade é um caminho que
escolhemos andar. Não acredito em listas de “pode e não pode”. Fomos chamados
para sermos um povo SEPARADO e não para nos equilibrarmos na borda que separa o
aceitável do pecado.
Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.
Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja.
A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz;
a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo.
Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus.
Romanos 8:1-8
Assim, queridos leitores, a vontade de Jesus ao morrer na cruz
foi nos garantir a salvação, e, além disso, nos permitir viver uma vida dedicada
ao Pai. As nossas boas obras não nos levam para o céu, mas elas trazem o céu
para a terra. Quando eu me esforço para me diminuir e deixo Ele crescer em mim,
minha vida não é mais a mesma. Quando eu me proponho a viver uma vida santa,
cheia de oração, jejum e leitura bíblica, eu começo a viver o Paraíso bem aqui,
na Terra.
Jesus nos libertou do pecado para que pudéssemos, livremente,
nos transformamos em escravos do Senhor. A Bíblia diz que “Sem santidade ninguém
verá a Deus” (Hebreus 12:14). E isso não é uma contradição. Repito: boas obras,
sozinhas, não levam ninguém para o céu. Mas uma fé verdadeira vem acompanhada de
boas obras, de sede e fome de Deus, de desejo de santificação. É fácil? Não, não
através da nossa carne. Mas o poder de Deus, que não conhece limites, está
dentro de nós, apenas esperando nossa decisão de, verdadeiramente, abandonarmos
o pecado e aceitarmos a salvação como um presente gratuito e imerecido que Deus
enviou para todos nós.
Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.
A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 5:18-21
E é isso aí, meu povo! Esse assunto é maravilhoso, então me
desculpem pelo tamanho do texto, mas precisamos entender que o sacrifício de
Jesus não é um passe livre para uma vida igual a do mundo. Ainda somos um povo
separado, ainda somos um povo que busca santidade e que despreza o pecado. A
graça não mudou nada disso: ela “apenas” nos garantiu a salvação e nos
possibilitou escolher a busca por uma vida santificada.
Amanhã nós falaremos mais sobre o Novo Testamento e
caminharemos para o final da série.
E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por
meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu
conhecimento.
Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?
Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
2 Coríntios 2:14-17
Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?
Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
2 Coríntios 2:14-17
Graça e paz!
Ps: Leitura recomendada de hoje: Romanos (capítulo 5, 6 e 7)
e Hebreus (capítulos 9 e 10).
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