Ao fim da vida
Você já parou para pensar em como
será o fim da sua vida? Se nós pararmos para pensar na morte, na nossa morte, provavelmente
não haverá muito que dizer sobre isso. Não podemos afirmar que nossa vida será
assim ou assado; não temos garantia nenhuma de que vamos morrer dormindo ou de
que vamos morrer de uma forma mais violenta. Eu quero, antes de qualquer coisa,
antes de terminar esse texto, que você pense em como será o fim da sua vida:
você ficará doente ou sadio? Você será animado, ranzinza? Você precisará de
alguém para te dar banhos ou será daqueles velhos independentes, que conseguem
fazer tudo sozinho? Você será ainda fiel ou morrerá sem acreditar no poder de
Deus?
Quando
me deparei com o fim de uma vida (não a morte em si, mas o momento da velhice
final) foi que Deus pôde me alertar para o tipo de pessoa que eu sou agora. O
que nós somos quando novos tem influência extrema naquilo que seremos quando
formos velhos. A imagem que você constrói e as atitudes que você tem
determinam, em muitos casos, o seu futuro. Algumas pessoas dizem que isso é “pagar
os pecados/castigos”; para mim é apenas a conseqüência de nossas ações.
Conversando
com as escritoras aqui do blog sobre esse assunto, falamos sobre o que as
outras pessoas pensarão de nós quando morrermos: se seremos pessoas que
marcarão a vida das outras, se a nossa ausência fará diferença na vida de
alguém. Mas antes que essas questões sobre morte sejam levantadas, eu quero que
nós nos perguntemos: que tipo de conseqüências eu terei quando for velho? Será
que na minha velhice as pessoas poderão olhar para mim e pensar em como sou fiel
até o fim, em como eu faço a diferença na vida de outros, em quem eu sou e quem
eu fui durante a minha vida?
Geralmente,
a visão que as pessoas têm de nós quando ficamos velhos está diretamente
relacionada com aquilo que fomos quando jovens. Se você foi uma pessoa muito
animada, muito feliz e, ao fim da vida, se torna uma pessoa doente ou
mal-humorada, as pessoas fazem um comparativo entre suas duas versões. Outras
vezes, elas sentem-se como que em dívida por nunca terem sido próximas o
suficiente, outras ainda não se sentem na obrigação de ajudar.
A
minha intenção com esse texto não é te dar conselhos, te dizer que você tem que
fazer isso ou aquilo, nem mesmo te dar dicas de como ter uma velhice melhor. O
que eu quero é que você pare e pense em quem você é hoje e se o que você é hoje
será bom para o que você será no futuro; se as suas atitudes, pensamentos,
palavras, amizades e tudo o mais de hoje, valerão a pena mais adiante.
E,
principalmente, se quando você for velho Deus olhará para você e pensará “esse
meu servo foi fiel até os últimos momentos” ou Ele pensará “ele nunca me conheceu, ele
ainda não acredita em mim”. Que tipo de pessoa você será quando for velho?
A beleza dos jovens está na sua força; a glória dos idosos, nos seus cabelos brancos.Provérbios 20:29
Que a sabedoria de Deus
possa te acompanhar para todo o sempre,
Bruna.
1 respostas:
Amém!!
Todos queremos ser pessoas que farão falta porque eram amadas, e pra isso precisamos cumprir o que Deus nos mandou fazer, amando uns aos outros e entregando nossa vida por eles como Jesus fez por nós, esse é o ministério de todos e cada um tem um dom que permite fazer isso.
Que bom que Deus pode usar você com o seu dom, e o pessoal do blog, e tantas pessoas que se sujeitam a marcar a vida de outras mesmo sem saber. O Maravilhosa Graça é um instrumento pra mudar a vida das pessoas, mesmo quando vocês nem fazem ideia.
Bruna, continue se deixando ser usada. O trabalho que você faz tem muito valor pra Deus, e te fará ser reconhecida no céu ainda mais que na Terra.
Parabéns a todas, Deus abençoe :)