Influenciado ou influenciador?
Nos últimos dias eu passei por alguns momentos em que precisei parar e fazer uma análise profunda das minhas ações e da maneira com que eu estava agindo, como cristã. Quando parei para refletir, pude perceber que, em muitas das situações, eu estava me deixando levar pela maneira mundana que alguns amigos meus têm de pensar.
Alguns dos comportamentos que temos são motivados de imitação. É dessa maneira que aprendemos a falar, a andar, a comer por conta própria. Assim como bocejar e espirrar são comportamentos provenientes de imitação, algumas de nossas condutas são motivadas dessa maneira. Nós temos a mania de agir como o outro, falar com o outro e, quando passamos muito tempo com uma pessoa, passamos a pensar de maneira muito semelhante à elas.
Ao conversar com uma amiga, cristã, pude perceber que a mente dela está muito inclinada para as coisas da carne. Enquanto ela me contava algumas histórias, eu fui desenvolvendo uma vontade enorme de fazer as coisas que ela estava fazendo, coisas que não agradam a Deus. E, com isso em mente, eu pensei que a igreja, a religião – ou melhor, a vida cristã –, é que estavam me privando.Eu comecei a imitar a maneira que ela tem de pensar.
Quando percebi esse pensamento em minha mente, eu orei e pedi que Deus me mostrasse porquê estava agindo e pensando assim. Então ele colocou uma palavra em meu coração que diz:
“Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!”
Mateus 7:16-20
Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver? Bom, deixe-me lhe explicar. Quando fiz a minha auto-análise, pude perceber que quando estou com pessoas que têm um comportamento mundano, ainda que sejam cristãs, eu me deixo influenciar por elas. Ou seja, quando estou no mundo eu não sou luz; quando estou no mundo, eu não dou frutos bons. Quando eu estou na escuridão, ninguém vê a luz de cristo reluzindo em mim.
Deus usou essa para me mostrar que, com isso, eu deixava de influenciar as pessoas a minha volta e passava a ser influenciada por elas. Em vez de dar frutos que pudessem atrair as outras pessoas, eu estava consumindo de seus maus frutos. E a pior parte é que eu estava gostando disso. Eu as estava imitando e sentindo prazer em agir da mesma maneira que elas. Mas Deus me parou.
Ele me mostrou que o único digno de ser imitado é ele e Sua santidade. É nisso que devo sentir prazer; é dessa maneira que eu devo agir em qualquer lugar. Ele me colocou novamente em um caminho estreito, restaurou meus ramos, para que eu possa dar frutos bons e atrativos. Ele me fez ficar forte e ser influenciadora na vida daqueles que me cercam. Isso me fez cair em mim.
E hoje eu te pergunto: você é influenciador ou influenciado? Eu quero que você busque na sua mente as situações pelas quais você passou em que teve a oportunidade de fazer a diferença. Você influenciou quem estava ao seu redor? Você levou a luz de Cristo? Você ofereceu bons frutos à elas? Ou não?
Pense nisso!
Paz e fogo,
Bruna.
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