Busca Implacável
Historiadores, filósofos,
músicos, artistas, literatas, cineastas, todos colocaram a
felicidade como alvo das atenções, da busca e de maior importância
na vida das pessoas. Pensamentos convergem para a mesma ideia de que,
encontrando a felicidade, estaremos plenamente satisfeitos, mas a
realidade não é bem assim. Por um acaso, somos felizes todos os
dias, com coisas grandes ou pequenas; com dias completamente felizes,
outros parcialmente felizes. E nem assim nós ficamos plenos; nem
mesmo encontrando a felicidade de várias maneiras e de várias
formas, nossas vidas se tornam completas.
No nosso âmago, no fundo
de nossas almas, buscamos por mais que a felicidade. Buscamos por uma
coisa que, diversas vezes, não temos palavras para descrever. Não é
só a felicidade em si, mas envolve a aceitação, a cura, o
descanso, o amor, a alegria, a gentileza, o cuidado, o calor e a paz
interior. Envolve a descoberta de quem você é e para quê você
vive. A busca incessante do mundo hoje é por algo que seja maior que
o próprio mundo, algo para o qual se possa justificar todas as
coisas, não como uma vontade do homem, mas de algo que o transcende.
Essa “uma coisa” que
tanto procuramos é o divino. Deus, em sua essência. Jesus em sua
plenitude. O Amor, em sua maturidade. Estamos à procura de algo que
nos preencha de maneira a não sobrar lacunas, insegurança ou medo.
Durante todo esse tempo em que parece que estamos andando para trás,
nós estávamos apenas procurando pela coisa errada. Tentamos nos
satisfazer com aquilo que nós éramos capazes de nos proporcionar,
com nossas próprias mãos, enquanto o anseio do nosso coração não
vinha de coisas humanas.
Tentamos alcançar algo
que não deveríamos, enquanto deixávamos o nosso verdadeiro Alvo de
lado. Jesus, Deus ou o Espírito Santo – e nesse caso não
precisamos os separar como três – esperava por ser alcançado
tanto quanto nós esperamos alcançar alguma coisa. Mas em vez de
olhar para ele, preferimos buscar as coisas do mundo e idealizar
aquilo que nós pensamos poder ter. Trocamos o invisível, por
aquilo que é palpável, por medo de nos frustrarmos outra vez. E
mais uma vez o ser humano se enganou.
Apenas nos sentiremos
completos quando entendermos que a medida que nós nos deleitamos no
Senhor, Ele vai se derramando sobre nós com a sua magnitude, com
toda a sua completude. É quando buscamos nos encher do Espírito que
nos enchemos de tudo o que precisamos. É quando compreendemos o seu
amor, o seu carinho, a sua compaixão e a sua bondade que começamos
a nos sentir aceitos.E dessa forma, o que era invisível aos nossos
olhos, se torna compreensível aos nossos corações.
Devemos parar de inventar
coisas para correr atrás e lutar sem descanso pela satisfação no
nosso Deus, no nosso Pai. Somente Ele tem a capacidade de nos tornar
felizes e muito mais que isso, só Ele consegue fazer com que nos
sintamos completos. Transforme o desejo do seu coração em busca,
em atitude, e assim O alcance. Se torne a melhor versão de você
mesmo sem precisar das coisas supérfluas que o mundo tenta te
proporcionar, mas com tudo aquilo que é verdadeiro e eterno, que vem
do Senhor.
Sejam abençoados e
tenham um bom dia!
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