Jesus como mero acessório
Olá, pessoas!
Nos últimos dias descobri dois sites cristãos sensacionais. Infelizmente (ou felizmente, dependendo do ponto de vista), ambos são escritos em inglês. Os sites são o She Reads Truth e o Authentic Womanhood. Além de dar essa dica para vocês, hoje também quero falar sobre algo que li em um devocional do Authentic Womanhood (esse aqui, especificamente) e que realmente mexeu comigo. Pensei imediatamente em trazer esse tema para o blog.
Eu e você vivemos em um país onde a liberdade religiosa é uma realidade. Por mais que nossos padrões de comportamento possam ser ridicularizados e questionados, nós temos o direito garantido de irmos à igreja que nós queremos ir, podemos andar com nossa Bíblia sem sermos presas e falar o nome de Jesus em voz alta.
Mas, em muitos lugares, nada disso é uma realidade. Em países onde não há liberdade religiosa, pessoas fazem cultos escondidos e clandestinos em suas próprias casas. Bíblias são literalmente contrabandeadas. Quando cristãos perseguidos recebem essas Bíblias, eles a devoram, a decoram, porque eles demoraram a colocar suas mãos naquele bem tão precioso. Essas pessoas sussurram o nome de Jesus, mas jamais se envergonham Dele.
Eu não sei qual tipo de reação que você tem quando pensa sobre isso, mas eu sinto vergonha. Sinto vergonha por ser uma cristã tão fraca, tão omissa, tão temperamental. Não leio minha Bíblia todos os dias porque “não tenho tempo”. Não falo de Jesus para pessoas que eu sei que precisam Dele porque “não vai adiantar”. Não vou a Igreja porque tenho “outro compromisso”. Eu nego, dia após dia, oportunidades que esses cristãos perseguidos sonham em ter.
No texto em que eu li, a autora fez uma viagem ao Nepal e essas palavras dela me impactaram: “No Nepal, Jesus é tudo o que eles têm. Nos Estados Unidos, Jesus é um ótimo acessório”.
Nós perseguimos coisas mundanas a cada hora do nosso dia. Promoção no emprego, melhor qualificação profissional, romance, dinheiro, satisfação pessoal, viagens, etc., como se nossa vida dependesse disso. Como se o que nos desse vida fosse isso. E Jesus vira um acessório. Um item na lista gigante de afazeres – aquele que “se der tempo” você cumpre.
Jesus deveria ser o centro das nossas vidas. Deveríamos passar cada segundo das nossas vidas vivendo para Ele, falando Dele, sendo quem Ele quer que nós sejamos. Quer bebais, quer comais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus (1Coríntios 10:31). Mas será que nós realmente fazemos isso?
Eu quero propor um desafio para mim e para cada um de vocês: que essa semana seja o início de uma vida diferente. Que nós possamos colocar a causa da Jesus em primeiro lugar nas nossas vidas. Que você descubra uma maneira de usar seus estudos ou seu trabalho para trazer glória para o nome de Jesus. Que você tire um tempo para ler e meditar na Palavra, porque ela deve ser nossa prioridade, SEMPRE. Que nós tenhamos em mente o privilégio que é poder falar abertamente que acreditamos e vivemos para Jesus. Vamos aproveitar essa bênção e parar de desperdiça-la.
Aproveitando que hoje fiz essas indicações de sites, indico também o livro “Loucas por Jesus” do Pastor Lucinho Barreto. Nele são relatadas diversas histórias de mulheres corajosas, que proclamaram sua crença mesmo que isso custasse suas vidas.
É isso, minha gente, o post de hoje é pra despertar essa sensação de desconforto com nossa acomodação. Que o Espírito Santo nos dirija em uma vida completamente dedicada a Deus, independente do nosso conforto ou da nossa carne. Ele deu a vida por nós – o mínimo que podemos fazer é viver nossa vida por Ele.
Graça e paz!
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