Destino definitivo

sexta-feira, maio 15, 2015 Maravilhosa Graça 0 Comments


Mês retrasado meu avô faleceu. Foi a primeira vez que alguém que eu conheci morreu. Consequentemente, também foi a primeira vez que fui a um velório e a um enterro.

Muitas coisas passaram pela minha cabeça, mas eu só tinha um pensamento: onde ele passaria a eternidade? Porque a saudade e a dor dos familiares eventualmente passará, mas o destino de todos nós é definitivo.

Há uma frase que ficou na minha cabeça naqueles dias: “Você não é um corpo. Você é uma alma. Você apenas possui um corpo”. Nós não fomos feitos para esse mundo, então não podemos viver com se tudo se resumisse ao que nos cerca. Nenhum dos rostos que nós vemos nas ruas é desprovido de alma. Nenhum deles é indiferente para Deus. Todos eles, todos nós, somos almas que estão indo para algum lugar. E as opções são limitadas: céu ou inferno. Presença de Deus ou ausência de Deus. Não há intermediário.

E isso traz um peso gigantesco para os nossos ombros. Nós recebemos um serviço de Deus: falar, para o máximo possível de pessoas, que Jesus é o único caminho para a salvação. A crença ou a descrença neste fato é decisiva. Você consegue perceber o quão delicada é a questão? Nós banalizamos o Evangelho. Acreditamos que os missionários são os que têm maior responsabilidade em ganhar almas. Mas existem almas ao nosso redor que ainda não estão salvas. Não precisamos sair do nosso país para fazer alguma diferença para o Reino. Muitas vezes, não precisamos sair da nossa própria casa.

Nós banalizamos o Evangelho ao discutir se determinado cantor ou pastor é ou não é “de Deus”. Sentimos um prazer imenso em criticar e julgar aquele irmão. Porque é isso que nós somos: irmãos e irmãs em Cristo. Viveremos juntos na eternidade. E salvação não é convite VIP para uma festa, não é algo que você exibe e se vangloria por ter. Ser salvo é o primeiro passo. A partir do momento que você toma consciência disso, ser salvo chega a ser um tormento, porque você PRECISA fazer com que outras pessoas entendam a importância disso. É um tormento porque temos a mesma agonia de Cristo: almas se perdem. Pessoas morrem sem se arrependerem e estão perdidas. E a culpa é de cada um de nós, que não preocupa com o outro, mas apenas consigo mesmo. A culpa não está apenas neles, incrédulos. Nós é que temos a tarefa de não deixar a incredulidade tomar espaço.

Então deixe de ter vergonha do seu Deus. Passe a olhar para as outras pessoas com amor, porque elas são almas preciosas. Deixe de lado o orgulho por ser crente, o orgulho por ter mais dinheiro, o orgulho por ser salvo. Olhe para o próximo de igual para igual, e não como se estivesse algum lugar acima. Ame o Evangelho, porque ele te deu a vida eterna. Mas não pare por aí; mas fale. Fale com paixão, com convicção, com a sua vida. Porque nossas vidas apenas valem alguma coisa quando são vividas para os outros.

Meu avô viveu 75 anos pelo Evangelho. Que cada um possa dizer o mesmo no final de nossas vidas.
Carol
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