#QuestõesDeFé 03 - Por que eu acreditaria na ressurreição de Jesus?
Olá pessoal! Já faz duas semanas que começamos essa série de perguntas normalmente não realizadas no meio cristão e chegamos hoje na metade do nosso caminho. Nós iremos falar sobre uma coisa maravilhosa para todos os cristãos: a ressurreição de Jesus Cristo.
Primeiro devemos deixar bem claro o que a ressurreição representa para o cristianismo. Se Jesus foi ressurreto, isso significa que Ele não só é filho de Deus como significa que Ele é o Messias, ou seja, Ele foi enviado para pagar pelos nossos pecados. (Após a finalização dessa série eu pretendo trazer a mensagem da ressurreição novamente, então se você se interessa pelo assunto, continue acompanhando o blog que falaremos bem mais sobre o tema.) Assim, crer na ressurreição de Jesus é mais do que uma simples declaração, mas é a chave para a salvação. Afinal “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Com isso em mente, é inegável a importância da certeza da ressurreição de Jesus para todos nós. Iremos, portanto, falar sobre como nós podemos acreditar em algo que nos parece tão surreal.
Nenhum historiador refuta a existência do que eles chamam de “Jesus histórico”, ou seja, eles admitem a existência de um homem que, há cerca de 2000 mil anos atrás, viveu na região da Galiléia (não entrando no mérito de ele ser ou não Deus). Passado esse ponto crucial – afinal, se Jesus não tivesse existido, não haveria como ser crucificado –, gostaria de expor o raciocínio que escutei de William Craig e que me parece muito lógico: a forma como os apóstolos morreram e o crescimento do cristianismo.
Primeiramente, a forma como alguns apóstolos morreram: Pedro foi crucificado de cabeça para baixo em Roma; João foi lançado em um tacho de óleo fervente, sendo, posteriormente, exilado na ilha de Patmos; Bartolomeu foi posto vivo em um saco e lançado no mar. Pense que esses homens, contemporâneos de Jesus, tiveram mortes e experiências extremamente dolorosas, porque acreditavam na ressurreição de Cristo e acreditavam que Ele era o Messias. Será que se Jesus tivesse morrido, se Ele não tivesse aparecido vivo após o terceiro dia, esses homens morreriam por uma mentira? Eles levariam algum plano cheio de falácias tão longe se não tinham plena certeza que Jesus não havia morrido? Sabemos de gênios como Galileu Galilei que foram perseguidos pela Igreja Católica devido às suas descobertas, sendo que alguns deles (como o próprio Galileu) desmentiram seus trabalhos para permanecerem vivos. Uma pessoa é capaz de mentir para se manter viva, mas é impossível morrer em nome de uma mentira.
Além disso, se o túmulo de Jesus não estivesse vazio, como o cristianismo teria condições de se propagar da forma que se propagou? Se o povo soubesse que Jesus estava ‘enterrado’ em algum lugar, a mensagem da salvação pela expiação dos pecados em Cristo teria algum sentido? Muitos argumentam que os apóstolos teriam esvaziado o túmulo e começaram a espalhar a mensagem. É justamente nesse ponto que a forma como esses apóstolos morreram se torna importante: eles não morreriam por algo que eles mesmos tinham inventado.
Assim, podemos responder à pergunta: “por que eu acreditaria na ressurreição de Jesus?” seguindo o seguinte raciocínio: 1) Jesus existiu; 2) o túmulo está vazio e a notícia de sua ressurreição foi confirmada pelos apóstolos; 3) tal testemunho pode ser tanto comprovado pela forma como os apóstolos viveram (e morreram) por essa crença, quanto pela forma como o povo creu na mensagem (mostrando que o túmulo vazio não é um folclore inventado anos após a vida de Cristo, mas uma realidade).
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“Aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como Cristo aceitou vocês” Romanos 15:7
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