Entre vida e morte: o mero existencialismo.

No nosso mundo de hoje há um pensamento prático sobre a vida. Crescemos com a ideia de que temos que estudar, trabalhar, ganhar dinheiro. Casar, ter uma família, ter reservas para o futuro e uma velhice confortável. Eu também concordo que essas coisas são importantes, porém isso não é tudo. Algumas pessoas pensam em ter uma vida terrena boa, realizar seus planos aqui e agora, e se esquecem que existe uma vida muito melhor esperando por nós na eternidade.

A palavra de Deus diz que aqueles que Deus trouxer da morte receberão como presente a vida eterna. Mas a palavra de Deus também diz que para alcançar essa vida eterna, nós temos que renunciar. Renunciar significa que temos que nos entregar; entregar nossos sonhos, entregar nossas vidas, entregar os nossos passos. E essa entrega está muito ligada à morte do nosso eu, ao morrer para o mundo e viver para Cristo.

Muitos entendem que só pelo fato de estarem respirando, já estão vivos. Mas nós, cristãos, entendemos que só estamos vivos, quando nossa vida é dominada pelo Espírito de Deus. Se não temos esse Espírito conduzindo as nossas vidas, enchendo nossas almas de motivação, nós não vivemos, nós apenas existimos. E esse Espírito só vem para nossas almas, Ele só atua em nós, quando nós nos entregamos, quando nós nos renunciamos. Quando nós morremos!
 

Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.

Os conceitos de vida e morte se misturam com frequência na vida cristã e o mais perfeito exemplo que temos disso é o versículo que expõe o amor de Cristo por nós, que diz:

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito , para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 

Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal.